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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"ROMANCEIRO (PARTE 2)- Memória ao Tiradentes"

Até finalizar essa leitura não pude deixar de refletir esses últimos capítulos que na minha opinião são as que melhor explicam a situação social de cada personagem desse período.
Os trechos que descrevem a condenação e assassinato de Tiradentes nos levam ao cenário das prisões nas masmorras, das guilhotinas, cabeças decaptadas expostas nas praças ou rolando ao chão.
O destino de Tiradentes:

"[...] Mas ninguém mais se está rindo,
pois talvés ainda aconteça
que ele por aqui não volte,
ou volte sem cabeça[...]"

"[...] Para mim foi perseguido 
Para mim, por lá se acaba.
Não deve sonhar o pobre,
que o pobre não vale nada...
Se o sonho do pobre é crime, 
quanto mais qualquer palavra![...]"

A autora também faz uma comparação irônica etre o cenário dos romances pastoris trovadorístas portugueses de Tomás Antônio Gonzaga conhecido pelo seu pseudônimo Dirceu de Marília, com relação aos personagens de nossa história, Tiradentes e Juliana Mascarenhas, sua esposa. *(Eu pude relembrar as minhas aulas de português no 1° colegial  nossa acho que se não tivesse prestado atenção ia entender bulhufas desse trecho... !).
A obra é praticamente um "Tour" para nosso passado histórico, uma peça chabe no entendimento didático. 

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