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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Il Mare:~ até onde o amor pode chegar...”



Como manter um amor por alguém que nunca conhecemos pessoalmente? Se esse sentimento existe, é possível que ele possa transcender o tempo? Se você pudesse parar esse instante por um momento o que você faria?


"Il Mare" trás essa mensagem, unindo um casal que vive em diferentes épocas.

Eun Joo,é uma jovem dubladora que vive sozinha próximo a praia no ano de 2000.Sua vida solitária faz com que ela se recorde constantemente de seu ex-namorado.Certo dia, ela envia um cartão de natal, pela caixinha de correio de frente de sua casa, pedindo que fosse entregue no endereço destinado ao próximo morador.Mas misticamente a carta chega a outro destino, a de Sung Hyun, dois anos passados em 1998.


Ele vive na mesma casa de praia que ela, também sozinho, onde ele costuma se distrair cozinhando e desenhando projetos de arquitetura.Mesmo tendo uma carreira promissora  Hyun,tranca a matrícula da faculdade para se dedicar ao trabalho de operário numa construção civil.Ao ter notícia do cartão,ele passa a se corresponder com Eun Joo constantemente.Ambos descobrem que estavam vivendo no mesmo espaço mas em tempos diferentes. As cartas na verdade estavam transcendendo passado e presente através da caixinha de correio.


Na verdade, Hyun já conhecia Eun em 1998, mas ela só o conheceria dois anos depois.Até esse dia chegar Hyun, só podia observá-la todos os dias na estação de trem, sem nunca ter tido oportunidade de falar o que sentia.Agora através das cartas ele a conhecia, podendo ler um pouco mais de sua história, de seus medos, de seu carisma.Através desse contato ela o correspondia. Enquanto que no tempo em que ele vivia, ainda não se passavam de estranhos.

A carência afetiva se torna artística em meio às paisagens vazias e ao mesmo tempo cheias de vida, nessa trama.

Hyun e Joo  se encontram como se o destino fosse unido por uma força espiritual sem lógica para se explicar.Não há grandes revelações no desfecho.Nem há ações frenéticas, nem antagonistas.Os acontecimentos bons ou ruins que ocorrem são conseqüências das próprias atitudes das personagens, e de como elas lidam com as decepções amorosas e na descoberta de um verdadeiro amor.Não há explicação científica de como eles se encontram sendo que viviam numa diferença de dois anos.


A sensação é tão poética e por vezes melancólica, mantendo o telespectador envolvido com grandes expectativas.A forma como tema amor é retratada com respeito,é extremamente romântico mas ao mesmo tempo natural, sem tender para o melodrama. Um amor, muito mais humano do que carnal. Aliás, durante todo o filme os dois não têm nenhum contato físico, exceto no final, onde o reencontro dá idéia de continuidade.

Por não ter apelativo feminino, "Il mare" tem agradado até o público masculino, mesmo os que não gostam do gênero romance. A forma madura como a narrativa caminha, transmite uma naturalidade que está longe de se comparar a um dorama juvenil.
Costumo sim, assistir uns live actions e doramas bem banais do estilo meloso, para dondocas inocentes. Mas, devo admitir que o conteúdo transmitido nessa obra, tem uma identidade própria inigualável.

Enfim, um novo conceito de amor do tipo "quase nunca te vi, sempre te amei", presente num contexto contemporâneo.







Ficha Técnica

Título original-Siworae
Gênero- Fantasia/Romance
Ano:2000
Origem- Coreia do Sul
Direção-Hyun- seung Lee

Trilha Sonora-Met a say goodbye
Informativos- site Korean

Sinopses: cineplayers
fonte:(http://www.cineplayers.com/)


Download (Asian Space), recomendado pelo blog Age of Asia

*Ps: Sobre o título "Il mare"(O mar), é um grande protagonista desse cenário, que permanece presente nos momentos mais importantes da vida do casal.
Ver trailler

versão coreana

versão japonesa

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